20110606

Descaso público.



A vala por onde deveria somente escoar água de chuva, também leva esgoto para o Rio Comprido
 

A tubulação leva à estação que parou de funcionar há 20 anos.

A Lei Municipal de Saneamento de São José dos Campos descreve, entre outros,  a disponibilidade dos órgãos públicos em executar a correta drenagem das águas pluviais visando preservar a saúde pública. Entre os vários órgãos públicos que respondem à essa Lei está a SABESP, Companhia de Saneamento Básico de São Paulo. O SIMISA, citado neste Blog (20110505), busca entre tantas outras funções, assegurar a qualidade dos serviços prestados por estes órgãos e foi por meio dos seus conselheiros que começamos a encontrar respostas do por que durante quase duas décadas ocorre o lançamento de esgoto sem tratamento nas águas do Rio Comprido. É bem verdade que até hoje a própria comunidade que mora próxima ao local onde ocorre o despejo também não buscou cobrar da SABESP a justificativa por este impacto ambiental e ,infelizmente, a própria comunidade também lança no rio seus dejetos.
Nos espaços urbanos é comum a canalização das águas pluviais em córregos e rios. Outra prática comum é fazer a ligação da rede de esgoto nestas tubulações para que, no caso das estações elevatórias pararem de funcionar por motivos técnicos e não por descaso, automaticamente o esgoto percorre a tubulação pluvial e vai para o rio, mas isso só deverá ocorrer até que seja reativada a estação. No dia 3 de Junho o Vereador Wagner Balieiro, que faz parte do Conselho do SIMISA, esteve no local onde acontece o esgotamento no Rio Comprido. Ao percorrer a tubulação verificou que a estação elevatória que deveria reter o esgoto do Bairro Nova República e manda-lo para a estação de tratamento simplesmente não funciona. Agora o próximo passo é fazer com que a SABESP tome conhecimento deste problema e verifique a estação para interromper o impacto ambiental neste ponto do Rio Comprido. 
Confira imagem do local postada no youtube.